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NOSSA HISTÓRIA

Nosso campeonato remota aos idos dos anos 60 cheios de histórias alegrias, amizades, tristezas e muitas histórias a ser contadas. Com isso no intuito de relembra nosso glorioso passado decidimos montar uma série de entrevistas para que no futuro possamos reconstruir a história de nosso campeonato e quem sabe até ter um livro sobre isto com a ajuda de vocês.

Atualmente o jogador em atividade  mais antigo no Campeonato do Abel é Luiz Messias que começou a participar do campeonato em 1985. São 33 anos de atividades em nosso campeonato sem interrupção com muitas histórias e alegrias.

Visando resgatar nosso passado e histórias começamos uma série de entrevistas onde cada um contara algo cobre nosso campeonato. Seja de sua história ou de fatos marcantes e cômicos. Nosso intuito é de podermos no futuro fazer um  book com tudo relatado aqui. Para isso solicitamos aos que se interessem em nos ajudar a resgatar no passado e contamos com a ajuda de pessoas como Luiz Messias, Heraldo, Wanildo, Neném, Ronaldinho e outros que ficaram de nos ajudar nesta empreitada.

ENTREVISTA (LUIZ MESSIAS): Quando comecei a jogar o campeonato se chamava “Campeonato de Pais e Mestres” e era disputado com oito times. Naquela época além dos pais de alunos e de ex-alunos também tinham vários convidados e os goleiros em grande maioria eram de ex-alunos e alguns posso citá-los porque são figuras conhecidas como Mário Grillo, Robertinho, André Bombom, Tunico, Paje e Beto.

Outra curiosidade era que à época também existia um time formado somente por professores do Abel. Além disso, jogavam também os pais de vários jogadores de hoje, tais como o Alípio pai de Maurício Compão, Rubinho pai do Pajé, Merinho pai do Rubinho Promotor, Grillo pai do Mario Grillo, Brito pai do Fábio Modelo, Ney Rocha pai do Beto, Serginho pai do Ginho e muitos outros que fogem da minha memória.

Lembro ainda que os árbitros eram pessoas que frequentavam habitualmente o Abel e convidadas para apitar e alguns eram pessoas que jogavam também no campeonato, entre os árbitros os mais conhecidos eram Oswaldo Baliza (ex-goleiro do Botafogo), Manelzinho (Coordenador de Futebol dos Alunos), Peralta, Aurélio, Paulo Careca e outros.

O campo do Abel nessa época era de terra e tinha um tampão de concreto no meio do campo, mas posso assegurar que os campeonatos eram tão disputamos como são os atuais.

A diretoria de esporte da Apamaia era formada por três pessoas e cada time tinha um representante com direito a voto e funcionava mais ou menos como funciona hoje.

A divisão dos times é que era diferente e, na minha opinião, acho o antigo critério melhor porque havia um equilíbrio melhor nos times. Eram convocados oito representantes para a divisão dos times e eram colocados no quadro negro o nome de todos os jogadores e se buscava o equilíbrio dos times. Depois o campeonato cresceu e foi criado a divisão A e B justamente para que os mais velhos não enfrentassem os mais novos, este critério perdura até hoje.

ENTREVISTA (WANILDO): Comecei no campeonato do Abel em 2001, o campo já era de grama sintética. Participei dos treinos e a avaliação era feita baseada na parte técnica mesmo.

O jogador que mesmo sendo pai, fosse fraco tecnicamente, ou jogava no B ou até nem jogava. O nível técnico do A era muito bom. Minha primeira equipe foi o Palmeiras, junto com Gallo, Eugênio, Arthur Tadeu, Silvão, Ricardo Careca, Zeca, Amilton(pai de Guilherme polícia), o grande amigo e falecido Nélio e o goleiro era Rafael(um garoto novo). Todos grandes jogadores.

Na nossa equipe do B jogava um dos grandes jogadores que vi jogar no Abel, Gibelli, dobrou várias vezes pra nós e jogava demais mesmo no A, e acabou sendo campeão naquele ano no B. O campeonato era disputado por 8 equipes, em 3 turnos mesmo, mas só se classificavam para as finais os 3 ganhadores de turno e um quarto time com o maior número de pontos. Se o mesmo time ganhasse 2 turnos, por exemplo, abria 2 vagas para dois times com o maior número de pontos. Se classificavam sempre 4 equipes para disputar as semifinais. O campeonato era muito mais difícil, mas eu não achava a fórmula ideal, aconteciam W.O. porque vários times ficavam fora da disputa de turno. Acho que essa fórmula que conseguimos implantar e que usamos até hoje é a ideal.

Em 2002, se não me engano, o diretor passou a ser o amigo e falecido José Augusto da Academia de Niterói. Eu sempre brinco, dizendo que as equipes eram montadas em mesa de bar, rsrsrs..., mas não fugia muito disso não..., tinham os representantes e esses "escolhiam" e "negociavam" com quem queriam jogar. Tínhamos as festas do torneio início, de cada turno e de encerramento. Essas festas eram muito concorridas e praticamente todos os jogadores participavam com suas famílias. O campeonato era muito pegado, mas tínhamos uma grande amizade e muitas famílias estavam sempre presentes, tanto nos jogos como nas festas. Lembro muito do Sr. Nei, pai de Beto bandido, estava sempre na boca maldita nos acompanhando.

Lembro de alguns jogadores folclóricos do B: Tupã, Jorginho ponta falso, Cafezinho, Playmobil... e devo estar esquecendo de tantos outros...  A arquibancada era muita mais cheia do que hoje, fizemos até camisa pra Boca maldita, vivia lotado de segunda a quinta, com chuva ou sol, e nas finais quem não chegasse cedo não conseguia assistir aos jogos. Tem muita história pra contar, mas precisaria de muito mais tempo e espaço. Acho que a história desse campeonato daria um grande e bonito livro.

Faremos com mais atletas entrevistas que serão adicionadas aqui ao longo do campeonato para que possamos ter pleno conhecimento de nossa história e tradição. Todos recheadas de alegria, saudosismo e também com muitas risadas.

ENTREVISTA (RONALDINHO): Amigos, Em 2004 eu participei do meu primeiro campeonato do ABEL B ,  entrando no meio do ano no time da ESPANHA B , apesar de ser amigos de todos o e ter vários amigos de futebol,  eu não conhecia e nunca tinha visto jogar o FANTÁSTICO NENÉM, e após os meus jogos da ESPANHA B, eu sempre ficava para ver até depois das 21:30 hs no quadro A o craque de bola NENÉM que fazia jogadas sensacionais com a bola e passou a ter um fã e amigo, não só pelo futebol , mas pela pessoa sensacional que sempre foi.  

E sendo assim passados 3 anos vendo esse craque jogar chega o inesquecível ano de 2007. Onde no quadro B um DESACREDITADO TIME DO SAINT-ETIENNE com : MADURO, HEITOR, FEDERAL, GUILHERME, TORELI, BAGUEIRA, SHAMPOO, CARLOS CASTELO, KAKÁ, DAYVISON E RONALDINHO. Consegue um milagre e chega a final e vence de 3x1 o último jogo se sagrando campeão 2007 no B.  E no mesmo ano no quadro A um time desacreditado do CATÂNIA - A  chega a final e com NENÉM , TONINHO, SYMPSON, MAURÍCIO, JUNIOR PADARIA, ERTHAL , MIRINHO, ALBERT E OUTROS e se sagra campeão 2007 no A.

NENÉM foi campeão e considerado o destaque do A em 2007. e RONALDINHO com 32 gols e campeão foi o destaque do B em 2007. e Lá se vão 12 anos e nada como os fatos que estão vivos na minha memória como se fosse hoje com as fotos anexas .

A minha eterna alegria em saber que nesta segunda feira dia  04.02.2019 estarei realizando um dos meus maiores sonhos, independentemente de qualquer tipo de resultado que é o de jogar pela primeira vez ao lado do meu ídolo e craque NENÉM .

Grande NENÉM obrigado por todas as mágicas jogadas que vc me fez presenciar nesses 14 anos de ABEL. 

TAMO JUNTO SEMPRE E EM BREVE ALGUMAS FOTOS eternas.

ABS. RONALDINHO

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PÉROLAS DO CAMPEONATO

BY HERALDO:  Jogo Decisivo

Juca não jogava futebol. Na juventude praticava basquete e handebol. Se inscreveu no campeonato do Abel a pedido do filho. Em campo ficava perdido corria atrás da bola igual as crianças da primeira série. Mas Juca gostou de vestir o uniforme e entrar em campo. Fazia questão de entrar jogando e passar todo o primeiro tempo. A equipe era boa mas jogar todo o primeiro tempo com menos um, era difícil.

 

Em um jogo decisivo de classificação, era importante que a equipe entrasse em campo com sua melhor formação. Nisso o representante da equipe viu o Juca entrar no antigo vestiário que tinha a porta de entrada emperrada, e pensou rápido, arranjou uma trava e trancou a porta por fora, recomendando ao Santino que só abrisse a porta após o juiz apitasse o início do jogo.

      E assim foi feito .O Juca quando tentava a todos custo sair sem êxito começou a bater na porta, enquanto isso Santino do lado de fora fingia que não ouvia nada. Após o início do jogo Santino abriu a porta e Joca desesperado tentou entrar mas o jogo já estava rolando e não conseguiu, resultado o time conseguiu se classificar.

BY HERALDO:  Bola perdida

Joca era um lateral voluntarioso. Gostava de disparar pela lateral direita em direção do gol adversário e sempre dava um chute inútil. Num jogo em andamento, Joca que estava atuando na lateral das arquibancadas vê a bola sobrar do nada para ele, então ele imprime sua corrida com a bola sem marcação e vai até a área do adversário e faz o gol, num dos raros em sua bela carreira e volta comemorando.

Nisso ele percebe que os demais atletas estão todos parados para ver o que estava acontecendo, pois a jogada estava paralisada na outra lateral com um adversário machucado. Foi então que todos perceberam que Joca tinha disparado com uma bola de uma criança que estava na  arquibancada ,é que ela tinha caído em campo.

BY HERALDO:  Poça da D'agua

No antigo campo de areia havia muitos buracos. Por mais que tentasse acertar ,no recreio as crianças faziam novamente. Para jogar então tinha suas dificuldades principalmente se ocorre-se uma forte chuva. O pior lugar era nas traves, literalmente os goleiros ficavam dentro de uma piscina. Luís, um centroavante bastante habilidoso, tinha alguma bronca do goleiro adversário e pedia para lançar a bola direto para ele. E de repente numa dessas alçadas fica uma bola perdida, que deixou Luís na área, fora da poça, de cara com o goleiro. Habilidoso ameaçou o chute e o goleiro se atirou na poça para tentar defender. Luís não chutou, esperou o goleiro levantar e repetiu o gesto de chutar e o goleiro caiu novamente na poça d’água e aí em vez de fazer o gol, botou o pé em cima da bola e caiu na gargalhada.

No momento seguinte só deu tempo de sair correndo portão a fora com o goleiro enfurecido perseguindo ele. Tivemos que descobrir onde ele morava(não havia celular) para levar sua bolsa que abandonou na arquibancada.

 

Ainda teremos muitas outras histórias e pérolas para contar parta vocês. Com a colaboração de outros.

 

ADRIAN

DIRETOR DE ESPORTES

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